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Kia Telluride

Kia Telluride híbrido desafia os V6 convencionais

Autor auto.pub | Publicado em: 21.11.2025

A Kia apresentou o renovado Telluride para o mercado norte-americano no salão de Los Angeles, e desta vez o grande SUV familiar surge em versão híbrida. Esta aposta abala um segmento há muito dominado por volumosos motores V6 atmosféricos. A produção arranca na Geórgia e as vendas começam já no primeiro trimestre do próximo ano.

Os engenheiros da Kia combinaram um motor a gasolina de quatro cilindros e 2,5 litros com um motor elétrico e uma caixa automática de seis velocidades. O sistema híbrido debita 329 cavalos e 460 newton metro, conferindo ao Telluride uma personalidade mais vincada do que nunca. Uma bateria de 1,65 kWh alimenta o sistema, enquanto a vetorização eletrónica do binário distribui a potência com maior precisão.

O conjunto promete cerca de 960 quilómetros de autonomia entre abastecimentos. O consumo médio ronda os 6,7 litros aos 100 quilómetros.

A par do híbrido, a Kia apresenta uma nova motorização de entrada. Trata-se de um quatro cilindros turbo de 2,5 litros com 274 cavalos e 422 newton metro, menos potência máxima mas mais binário do que o antigo V6. Esta versão recorre a uma caixa automática de oito velocidades.

Ambas as motorizações enviam a potência às rodas dianteiras, estando a tração integral disponível como opcional.

A Kia detalhou ainda a versão X Pro, de aspeto mais robusto. A altura ao solo sobe para 231 milímetros e a suspensão ganha maior curso. As versões de tração integral incluem diferencial central bloqueável. Pneus de todo-o-terreno, pontos de reboque e modos eletrónicos específicos reforçam a aptidão fora de estrada. Câmaras mostram o solo mesmo à frente do capot para facilitar a leitura de obstáculos.

A transição para a motorização híbrida segue uma tendência mais ampla. Os grandes SUV aproximam-se da eletrificação sem abdicar das qualidades reconfortantes do motor de combustão. A maioria dos rivais continua fiel aos tradicionais seis cilindros. A decisão da Kia soa quase provocatória, um lembrete subtil de que já não é preciso um V6 para garantir conforto e desempenho familiar em estrada aberta.