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Ferrari Amalfi

Ferrari Amalfi: Um Ícone à Beira-Mar para Quem Achou o Roma Muito Comum

Author: auto.pub | Published on: 02.07.2025

A Ferrari apresenta seu novo espetáculo de elegância e esportividade: o inédito Amalfi. Substituindo o Roma, este modelo deixa claro que, com 640 cavalos, três telas, assentos com massagem e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos, faz jus ao nome inspirado nas curvas da costa italiana.

Consagrado como um grand tourer de motor dianteiro-central — afinal, só "dianteiro" não faz jus ao requinte —, o Amalfi traz uma versão ainda mais voraz do consagrado V8 F154 da Ferrari. São 640 cv, 760 Nm de torque e corte de rotação aos 7.600 rpm, entregando respostas instantâneas. A gestão dos turbos é complexa como a legislação tributária europeia, mas, em troca, o retorno é uma resposta mais afiada e uma trilha sonora mais encorpada, ainda que dentro dos limites das normas de ruído atuais. Ao acelerar, o Amalfi não ruge. Ele canta, como um tenor na noite de estreia.

Com configuração 2+, os bancos traseiros são mais simbólicos do que práticos — ideais para crianças pequenas ou adultos flexíveis de pernas curtas. O porta-malas de 273 litros, porém, acomoda facilmente malas de fim de semana ou até quatro tapetes de yoga. O interior é um espetáculo à parte, combinando fibra de carbono, alumínio, botões táteis no volante e sistema de som Burmester para os raros momentos em que o V8 não basta.

O sistema de interface da Ferrari impressiona: painel digital de 15,6 polegadas, central multimídia de 10,25 polegadas e tela de 8,8 polegadas para o passageiro — afinal, por que não deixar o copiloto acompanhar cada G nas curvas? Apple CarPlay, Android Auto, carregamento sem fio e o MyFerrari Connect vêm de série. E sim, o sistema avisa caso você esqueça o café no painel.

A asa traseira é totalmente ativa, mudando de posição conforme o ritmo — seja acelerando em linha reta ou enfrentando curvas fechadas. A 250 km/h, ela garante 110 kg de pressão aerodinâmica extra, com aumento de arrasto inferior a 4%. Só mesmo a poesia de Maranello para explicar esse equilíbrio.

De 0 a 100 km/h? 3,3 segundos.
De 0 a 200 km/h? 9 segundos.
Velocidade máxima? 320 km/h.
E a frenagem de 100 a 0? Apenas 30,8 metros — útil quando você percebe que o café ficou do outro lado da rua.

Manutenção? Sete anos. Porque Ferrari não vai à concessionária. Vai para a estrada. O pacote de revisões originais cobre 7 anos — ou seja, mesmo se esquecer a última troca de óleo, eles cuidam disso.

E já que custa mais do que a entrada de um apartamento, ao menos você leva um carro que massageia as costas enquanto sussurra violência operística ao volante.