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Lada Iskra

Conspiração Francesa: Como a Renault Impediu a Revolução da Lada

Author: auto.pub | Published on: 21.05.2025

O orgulho automotivo da Rússia, a AvtoVAZ, volta a ser alvo de polêmica, com vendas despencando e a angústia nacional buscando culpados. Entra em cena o chefe de imprensa da empresa, pronto para explicar por que os Ladas modernos ainda dão trabalho até para alinhar o volante e parecem exigir um ritual de três cigarros para pegar. O motivo? A culpa é toda da Renault.

Segundo a versão oficial, os astutos franceses mantiveram a AvtoVAZ sob controle absoluto. Dizem que os russos estavam prestes a criar Ladas movidos a hidrogênio, autônomos e prontos para o espaço — mas os franceses responderam com um sonoro “Non, non!” e entregaram um manual da Dacia no lugar.

Progresso tecnológico? Não enquanto a Renault estivesse por perto. Supostamente, os chefes franceses temiam que um Lada evoluído pudesse ofuscar seus próprios modelos, então garantiram que os carros russos continuassem sem vidros elétricos ou ar-condicionado — não fosse o Sandero cair em prantos. Não era subdesenvolvimento, era sabotagem estratégica.

E as exportações mundiais? Lada, ao que tudo indica, estava pronta para conquistar o planeta — até a Renault intervir. “Desculpem, pessoal, Lada não vai para a Bélgica”, teriam dito. Há até rumores de que alguns países baniram a Lada, com medo de que consumidores descobrissem o que é um carro de verdade e abandonassem a Renault.

Mas agora os colonizadores se foram, sumiram como o último pain au chocolat no brunch de despedida. Lada finalmente está livre. Surge o Iskra: orgulhosamente equipado com 400 novos componentes nacionais. Localização total! Quase um Tesla — se você apertar bem os olhos ou nem abrir.

E as exportações voltaram! Cazaquistão, Quirguistão, até Cuba. Foram 20 mil unidades vendidas, com meta de chegar a 30 mil. O mundo que se prepare — a AvtoVAZ voltou, e dessa vez sem piedade.

Portanto, não, o problema nunca foi engenharia, qualidade ou visão dos executivos. A questão era a interferência francesa. Os russos só precisaram esperar o último consultor da Renault ir embora, deixar para trás a plataforma CMF-B — e agora, com 400 novos parafusos e pecinhas, tudo mudou. E isso muda tudo.